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Três cães morrem após ficarem trancados em carro de pet shop em no interior de SP

  • Foto do escritor: O Cubo Notícias
    O Cubo Notícias
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura
Foto: Reprodução/G1
Foto: Reprodução/G1

 

Três cães morreram na última quinta-feira (11) enquanto estavam sob responsabilidade de um pet shop em Americana (SP). De acordo com o boletim de ocorrência, os animais ficaram cerca de 1h30 dentro de um carro de transporte e a provável causa da morte foi hipertermia, ou seja, aumento excessivo da temperatura corporal.

 

As vítimas eram Cristal (8 anos) e Luna (10 anos), ambas da raça shih tzu, e Fofão (11 anos), da raça lhasa apso. Eles pertenciam a uma idosa de 71 anos, que vive com o filho e uma parente. Segundo o registro, a proprietária do pet shop, vinculado à loja Agropet São Domingos, havia recolhido os cães para banho e tosa e alegou que precisou realizar outra entrega em um endereço distante, motivo pelo qual os deixou dentro do veículo.

 

O filho da tutora contou que, ao perceber o atraso na devolução, questionou a dona do estabelecimento por mensagens. A resposta recebida foi que os animais haviam morrido. Horas depois, a proprietária entregou os corpos à família, que pediu avaliação em uma clínica veterinária de confiança.

 

A médica veterinária Patrícia Comelato confirmou que não havia sinais de violência, mas concluiu que a morte foi causada por calor intenso. Segundo ela, cães de focinho curto são mais vulneráveis a esse tipo de situação.

 

O caso foi registrado como prática de abuso a animais no 1º Distrito Policial de Americana. A pena prevista para maus-tratos com morte pode variar de dois a cinco anos de prisão, além de multa e perda da guarda de animais.

 

O advogado da família, Rafael Possodon, afirmou que os tutores estão em choque e irão ingressar com ação por indenização civil. Ele também contesta a versão apresentada pelo pet shop, alegando que a residência da família fica a apenas três quarteirões do local, o que colocaria em dúvida a alegação de entrega em endereço distante.

 

A entidade de proteção animal “Cadeia para Maus Tratos” acompanha o caso e cobra justiça. A defesa do estabelecimento ainda não se manifestou.

 

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