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Sobe para cinco o número de mortes causadas por bebidas adulteradas com metanol em São Paulo

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    O Cubo Notícias
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura
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O número de mortes provocadas pela ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol subiu para cinco em São Paulo, conforme boletim atualizado divulgado pelo governo estadual nesta quarta-feira (8). As duas mortes mais recentes ocorreram nos dias 25 e 28 de setembro, ampliando o total que até então era de três vítimas.

 

As vítimas foram identificadas como Ricardo Lopes Mira, 54 anos, Marcos Antônio Jorge Júnior, 46 anos, e Marcelo Lombardi, 45 anos, todos moradores da capital paulista; Bruna Araújo, 30 anos, de São Bernardo do Campo; e Daniel Antonio Francisco Ferreira, 23 anos, de Osasco.

 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, há 20 casos confirmados de intoxicação por metanol em São Paulo, 111 descartados e 181 ainda em investigação.

 

Reforço no tratamento e distribuição de antídotos

 

Diante da gravidade da situação, o governo estadual intensificou o fornecimento de antídotos usados no tratamento das intoxicações. Nesta quarta-feira (8), foram enviadas 3 mil novas ampolas de álcool etílico absoluto para 21 centros de referência em saúde pública, elevando para 5,5 mil o total de doses disponíveis. O antídoto é essencial para neutralizar os efeitos do metanol no organismo e deve ser administrado o mais rapidamente possível.

 

Orientações médicas e sintomas de alerta

 

A Secretaria da Saúde reforçou um protocolo padrão de atendimento a pacientes que apresentem sintomas após o consumo de bebidas alcoólicas de procedência duvidosa. Entre os sinais de intoxicação estão tontura, sonolência, dor abdominal, náuseas, vômitos, confusão mental, taquicardia, visão turva, fotofobia e convulsões. Segundo especialistas, o atendimento rápido pode ser determinante para evitar sequelas graves, como cegueira, e até mesmo a morte.

 

Justiça autoriza destruição de garrafas adulteradas

 

Paralelamente às investigações, a Justiça de São Paulo autorizou a destruição imediata de 100 mil garrafas apreendidas em um galpão que funcionava ilegalmente sob a fachada de empresa de recicláveis. O local armazenava vasilhames de diversas marcas de destilados sem controle de origem, higiene ou destinação final. A decisão, assinada pelo juiz Lucas Bannwart Pereira, do Fórum Criminal da Barra Funda, atende a um pedido da Polícia Civil, que apura a responsabilidade dos envolvidos na adulteração das bebidas que resultaram nas mortes.

 

As autoridades reforçam o alerta para que a população não consuma bebidas de origem desconhecida, especialmente as vendidas a preços muito abaixo do mercado ou em embalagens sem lacre original. O consumo de metanol, mesmo em pequenas quantidades, pode causar cegueira, falência de órgãos e morte.

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