Porangaba: Envolvidos em briga por política apresentam versões diferentes em depoimento à Polícia
Os envolvidos numa briga por questões políticas na tarde do domingo (01/01), prestaram depoimento à polícia, nesta semana.
Um homem de 29 anos e a esposa dele ficaram feridos após serem agredidos com pedradas e golpes de faca, enquanto eles comemoravam a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Bairro da Serrinha, em Porangaba.
O homem agredido alega, em sua versão, que acompanhava a celebração do início do mandato de Lula em casa quando parou para atender uma pessoa que estava na porta. Ao abrirem o portão, segundo eles, um vizinho teria pedido para que a família parasse com a comemoração.
O casal contou que, durante a discussão, o vizinho, que estava acompanhado de seu irmão que foi vereador na cidade, pegou uma pedra e atingiu as costas do morador. Neste momento, a esposa da vítima tentou impedir a briga, mas também foi atingida com pedradas.
Ainda conforme o relato, ao ver a companheira machucada, o morador pegou um faca para se proteger, mas amigos do vizinho entraram na briga e o agrediram com chutes e facadas. Os cincos filhos do casal teriam presenciado as agressões.
Já na delegacia, os acusados também abriram um Boletim de Ocorrência contra o homem agredido.
Segundo eles, o vizinho passou todo o dia proferindo ofensas a políticos diversos e aparentava estar alterado. Os dois alegaram que, realmente, foram a casa do vizinho para que ele se conter, mas que nesse momento, ele teria começado a proferir ofensas contra os dois.
Segundo o boletim, ao tirar satisfações sobre as ofensas, o homem de 29 anos teria iniciado as agressões, socando o irmão do ex-vereador e derrubando-o no chão e que isso teria gerado a revolta de pessoas próximas que partiram pra cima do jovem.
A polícia confirmou que o irmão do ex-vereador também apresentava ferimentos.
Já o homem de 29 anos disse que teve muitos ferimentos e que precisou ser levado ao Pronto Atendimento. "Só na cabeça foram 16 pontos. Também tive cortes nos braços. O médico me deu 10 dias pra ficar parado. Parece pouco, mas pra mim é muito tempo. Sou autônomo e tenho cinco filhos pra alimentar. O aluguel está atrasado e as contas não param. Não sei o que vamos fazer", afirmou.
A polícia está investigando o caso.