Pelo terceiro dia seguido Brasil registra diminuição de novos casos confirmados do Coronavírus
Atualizado: 31 de mar. de 2020
Apesar da diminuição de novos casos, números ainda são preocupantes e cuidados devem ser mantidos
O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 159 o número de mortes em decorrência do novo coronavírus no Brasil — 23 vítimas nas últimas 24 horas, o maior número registrado num só dia.
No total, são 4.579 casos oficiais confirmados no país — um aumento de 323 casos em um dia — e 3,5% de letalidade, informou o ministério.
Os estados que contabilizam mortes são: Amazonas (1); Bahia (1); Ceará (5); Maranhão (1); Pernambuco (6); Piauí (3); Rio Grande do Norte (1); Minas Gerais (1); Rio de Janeiro (18); São Paulo (113); Distrito Federal (1); Goiás (1); Paraná (3); Rio Grande do Sul (3); Santa Catarina (1).
Segundo o governo, a região Norte têm 254 casos de covid-19; o Nordeste, 790; o Centro-Oeste apresenta 435; o Sudeste, 2.507, e o Sul, 593 diagnósticos da doença.
O estado de São Paulo segue com o maior número de casos, 1.451, seguido por Rio de Janeiro (600) e Ceará (372).
A boa notícia é que hoje foi o terceiro dia consecutivo com diminuição de novos casos registrados pelo Ministério da Saúde. O maior número de registro de novos caos ocorreu de 26 de março a 27 com 502 , de 27 a 28 foram 487, de 28 a 29 de março foram 352 e de 29 de março a este dia 30 foram 323 novas confirmações.
Diferenças para cada estado
Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a medição por estados "não deveria ser desse jeito", já que um estado poderia ter apenas um caso e um óbito.
"Você falaria que a letalidade é 100%? Então, ela não é tão matemática assim. Talvez a letalidade de 3,5 seja mais representativa, embora testando o 4.579 [número de casos] vai subir", disse Mandetta.
O ministro usou como exemplo os Estados Unidos, onde os diagnósticos subiram para mais de 111 mil casos após dar início a um número maior de testes.
"A gente espera não ter uma epidemia em todos os estados da Federação. A gente entende hoje que os maiores riscos são São Paulo, Rio, Ceará. E o Distrito Federal tem uma característica ímpar, de ter uma população local com muita viagem para o exterior e uma cidade que traz gente de fora o tempo todo".
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