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Justiça afasta prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, por 180 dias durante operação da Polícia Federal

  • Foto do escritor: O Cubo Notícias
    O Cubo Notícias
  • 6 de nov.
  • 2 min de leitura
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O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), foi afastado do cargo por 180 dias por determinação do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), nesta quinta-feira (6). A decisão ocorreu durante a segunda fase da Operação Copia e Cola, conduzida pela Polícia Federal, que investiga supostas irregularidades em contratos da área da saúde no município.

 

Com o afastamento, o vice-prefeito Fernando Neto (PSD) assumirá interinamente a chefia do Executivo sorocabano.

 

A nova fase da operação cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em diferentes endereços. Duas pessoas foram presas, entre elas o empresário Marco Silva Mott, apontado como amigo pessoal de Manga e suspeito de atuar como lobista e operador de um esquema de lavagem de dinheiro em contratos públicos da prefeitura.

 

A Câmara Municipal de Sorocaba já foi notificada oficialmente sobre o afastamento do prefeito.

 

Conhecido nacionalmente por sua forte presença nas redes sociais — onde ganhou o apelido de “prefeito tiktoker” —, Rodrigo Manga afirmou estar em Brasília no momento da decisão. Em vídeo publicado em suas plataformas digitais, ele comentou o afastamento e sugeriu estar sendo alvo de perseguição política.

 

“Acredite se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. Eu aqui em Brasília, ontem fui em frente ao Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua. O que a gente ouve de bastidores é que tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça candidaturas deles. E eu tenho sido uma ameaça, tanto na questão do Senado quanto em outros cargos. Gente, não deu outra”, declarou Manga.

 

A Polícia Federal ainda não confirmou se o prefeito foi formalmente alvo de mandado de busca ou outras medidas judiciais nesta etapa da operação. O TRF-3 justificou o afastamento como necessário para não interferência nas investigações, que apuram possíveis fraudes e superfaturamentos em contratos da área da saúde firmados durante a atual gestão.

 

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