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Criança com TDAH perde consulta após AME de Botucatu antecipar atendimento e Secretaria da Saúde de Porangaba não informar a mãe

  • Foto do escritor: O Cubo Notícias
    O Cubo Notícias
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

  

Há quase dois anos, uma mãe tem enfrentado uma verdadeira batalha para garantir o atendimento neuropaediátrico para seu filho, que convive com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Segundo seu relato, tudo começou quando, munida de encaminhamentos e outros papéis, ela dirigiu-se à Secretaria de Saúde de Porangaba para agendar uma consulta especializada. Inicialmente, o atendimento no setor de neuroinfantil do AME de Botucatu ficou marcado para o dia 4 de abril – um prazo que trouxe um alento considerável para a família, que há tanto tempo aguardava uma vaga.

 

Entretanto, as esperanças foram rapidamente frustradas quando, sem qualquer aviso prévio, a data da consulta foi antecipada para o dia 2 de abril. Ao comparecer no AME de Botucatu, no dia e horário previamente, a mãe descobriu que a mudança havia sido efetivada, mas que a comunicação interna falhou: A equipe do AME de Botucatu afirmava ter enviado um e-mail, citando o endereço de destino, dia e horário em que foi encaminhado, informando nova data. Essa falha no sistema de avisos resultou na perda da consulta, fato que agravou ainda mais a insegurança e o descontentamento dos responsáveis, especialmente considerando o quanto o acompanhamento para condições como o TDAH é fundamental.

 

Insatisfeita com a situação, a mãe não hesitou em buscar esclarecimentos e responsabilizações. Ela se dirigiu à Secretaria de Saúde de Porangaba, após questionar a equipe a respeito da não comunicação, foi informada de que o erro estava na cadeia de comunicação interna. Ao insistir em saber quem era o responsável, chegou ao nome do Secretário de Saúde, João Luís Wagner, e buscou um contato direto para esclarecer o ocorrido. A tentativa de resolver o impasse, no entanto, trouxe apenas a confirmação de que, segundo o sistema interno, o aviso teria sido enviado pelo AME, mas que a informação não foi repassada pela Secretaria municipal para a mãe.

 

O episódio tem consequências significativas, pois a nova data para o agendamento, supostamente agora para junho, representa um atraso crítico num contexto onde o tratamento do menino já era urgente. A falta de comunicação eficaz e a consequente perda da consulta evidenciam, em meio a uma espera prolongada, as fragilidades do sistema de agendamento e a necessidade de uma revisão urgente dos procedimentos internos. Para essa mãe, o caso não é apenas um problema burocrático, mas uma questão que pode impactar diretamente na saúde e no desenvolvimento do filho, que depende de um acompanhamento especializado para lidar com as crises e os desafios impostos pelo TDAH e déficit de atenção.


Esta situação ilustra um cenário onde erros administrativos e falhas na comunicação podem gerar transtornos imensuráveis para famílias que já vivem momentos de tensão e ansiedade. A promessa de uma consulta há quase dois anos, seguida pela mudança repentina de data sem o devido aviso, ressalta a urgência de medidas que garantam uma maior transparência e eficiência no atendimento, evitando que outros pacientes passem pela mesma angústia e incerteza.

 

A reportagem do O Cubo Notícias fica à disposição da Secretaria Municipal de Saúde e do AME de Botucatu, caso queiram se manifestar.


 

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