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UOL - Internacionais/AFP

China registra novo caso de transmissão local do Coronavírus; Ásia tem segunda onda de contágios




A China registrou 46 novos casos de coronavírushoje, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país. Pelo quarto dia consecutivo houve aumento de casos importados do exterior. Apenas um deles foi de transmissão local, o primeiro após três dias sem registrar essa estatística.


No sábado, a China havia registrado 41 casos do novo coronavírus. Entre os novos casos do exterior, um recorde de 14 estava no centro financeiro de Xangai e 13 na capital, Pequim.


Cerca de 56 milhões de pessoas na província de Hubei foram submetidas a uma gigantesca quarentena forçada em janeiro, embora as autoridades locais tenham começado a reduzir gradualmente as restrições à medida que os casos diminuíram.


No entanto, a China intensificou os controles para lidar com infecções trazidas de outros países. Com os 46 casos importados divulgados hoje, o maior número diário até hoje, o número de casos trazidos para a China do exterior chega a 315.


A província central de Hubei, onde o surto surgiu pela primeira vez no final do ano passado, na capital Wuhan, relatou seu quarto dia consecutivo sem novos casos.


O novo caso transmitido localmente ocorreu na metrópole do sul de Guangzhou e também foi o primeiro caso conhecido em que a infecção de uma pessoa local estava ligada à chegada de alguém do exterior, segundo a província de Guangdong.


Os números mais recentes elevam o total de casos relatados de coronavírus da China para 81.054, com 3.261 mortes, incluindo seis no sábado.


Ásia registra segunda onda de contágios por Coronavírus e toma novas medidas


As autoridades de toda a Ásia intensificaram os esforços neste fim de semana para conter a disseminação do coronavírusdepois que uma segunda onda de infecções atingiu regiões onde acreditava-se que a pandemia estava sob controle.


A segunda onda de infecções deve-se, principalmente, às pessoas que retornaram do exterior.


Singapura, uma cidade-Estado densamente povoada, proibiu a entrada de visitantes de curta estadia, depois que uma onda de casos importados elevou o número total de infecções para 432.


Em Hong Kong, onde parecia que o pior havia passado, o número de infectados quase dobrou na semana passada, após o retorno de muitas pessoas ao território.


Vários países adotaram medidas para restringir os deslocamentos, como a Malásia, que enviou seu Exército para impor o confinamento da população.


Na Ásia, mais de 95.000 casos foram registrados, ou seja, um terço do número total de infecções por covid-19 em todo o mundo, segundo uma contagem realizada pela AFP.


Fora da China, onde mais de 80 mil pessoas foram infectadas desde o primeiro caso do novo coronavírus em Wuhan, em dezembro passado, a Coreia do Sul é o país mais atingido da Ásia, com mais de 8.500 casos.


Na China, o número de casos diminuiu nas últimas semanas, mas em outros países, tem aumentado.


Forte aumento na Tailândia

A Tailândia registrou um aumento repentino hoje com 188 novos casos, levantando dúvidas sobre os números relatados por seus vizinhos, Mianmar e Laos, que não confirmaram nenhum caso.


O reino do Sudeste Asiático contabiliza agora 599 casos declarados, contra 114 em 15 de março.


Essa clara deterioração da situação levou o governo a tomar uma série de medidas.

Após o fechamento das escolas, instalações esportivas, bares e outros locais de entretenimento em Bangcoc, as autoridades decidiram fechar até 12 de abril os inúmeros shopping centers da cidade, além de salões de beleza, entre outros lugares.


A Austrália, que fechou suas fronteiras para não residentes e estrangeiros, tem 1.300 casos em seu território e pediu a seus cidadãos que evitassem se deslocar dentro do país.


Por sua vez, o Paquistão, onde existem 300 casos de coronavírus, suspendeu todos os seus voos internacionais.


Milhões de indianos foram submetidos neste domingo a um toque de recolher nacional, em caráter experimental, para combater a pandemia, que já causou mais de 13 mil mortes em todo o mundo.


O país, de 1,3 bilhão de habitantes, aumentou os testes de detecção e acredita-se que o número de casos, atualmente 320, esteja subvalorizado.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) instou os países do Sudeste Asiático a travar uma luta "violenta" contra a epidemia, temendo que acabe por colapsar os sistemas de saúde muito deficitários.


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