Acusados de suposto assalto em joalheria de Boituva são liberados após desassociarem presença no loc
Os dois jovens presos em Porangaba, acusados de participarem de um assalto a uma joalheria, em Boituva, na quinta-feira (27) foram liberados após a audiência de custódia, realizada no Fórum de Boituva, na tarde de sexta-feira (28).
Em nota, "a defesa do proprietário do veículo apontado por ter sido visto em Boituva no dia da ação , ratifica que, em audiência de custódia , através dos predicados legais, munido de (comprovante de abastecimento e pedágio ) e demais argumentações provou e demostrou para MM JUÍZA, que o acusado nada tem a ver com o SUPOSTO ROUBO, e relaxou a prisão, pois teria ocorrido excesso da sua prisão por parte da autoridade policial, haja vista, foi apresentado todos esses documentos para autoridade policial, que teria deixado de apreciá-los", disse o advogado Luiz Carlos Mota Junior.
O acusado também procurou a reportagem do “O Cubo Notícias” para apresentar sua versão. “ Estive durante todo o dia, na cidade de Paulínia, em reunião com um empresário para fechar um contrato de serviço. Estava com um outro carro e, assim que fui contatado pela polícia me informando sobre a acusação, imediatamente retornei e me apresentei. Se eu fosse o culpado, não faria sentido me apresentar dentro do prazo de flagrante. Apresentei os dados de meu rastreador veicular, provando que estive, durante todo o dia, na cidade de Paulínia, além de haver a confirmação do empreiteiro que afirmou minha presença no local”, disse o acusado.
Sobre o veículo Gol, ele afirmou que seu funcionário estava em Boituva, no período da manhã para fazer compras e orçamento de materiais, porém, no horário do suposto assalto, ele estaria em Cesário Lange, numa auto elétrica. Segundo o acusado, há testemunhas e imagens de câmeras do local, que corroboram com a versão.
Ele também alega que o cinturão com munições calibre 36 era de propriedade de seu avô. “Era uma lembrança de meu avô, um cinturão de couro da época do cangaço com os cartuchos descarregados, inclusive, usava como um enfeite, pois ficava pendurado na parede de minha casa”, finalizou.
A defesa do acusado alega que com todas estas provas, a acusação será retirada. O processo segue e os envolvidos aguardam sua conclusão em liberdade.