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G1/TVTEM

Caso Taina: jovem diz em vídeo que apanhava do marido e saiu de casa por vontade própria


A polícia ainda investiga se a jovem Taina Queiroz, de 18 anos, foi sequestrada com a filha de oito meses ou saiu de casa porque quis. Em um vídeo enviado nesta sexta-feira (7) para a reportagem do G1, Taina diz que fugiu de casa por vontade própria e acusou o marido de traição e de agredi-la.

Taina e a filha desapareceram em 3 de novembro. O marido Raul Kennedy da Silva suspeitava que elas tivessem sido sequestradas pelo ex-patrão dele, Luis Fernando Lourenço. As duas foram localizadas no sábado (1º) após denúncia à polícia do MA e a prisão de Luis, foragido da Justiça por estelionato.

Depois da prisão de Luis, o Conselho Tutelar decidiu recolher a criança e deixá-la aos cuidados do órgão por causa do inquérito policial de subtração de incapaz. Na quarta-feira (4), o advogado de Raul entrou com pedido à Justiça para que o pai retirasse a criança do abrigo e que apenas ele tivesse a guarda da menina. O pedido de liminar foi negado pela Justiça.

No vídeo a jovem afirma que é mentira que Luis Fernando a sequestrou. Afirma que o marido foi quem a traiu e que a agredia, sendo esses os motivos de ter saído de casa. Além disso, alega que é Luis Fernando quem a ama e que vai lutar para ficar com a filha.

Não há informações sobre quando o vídeo foi gravado.

Em outro vídeo, também enviado para a reportagem do G1 nesta sexta-feira, Luis Fernando aparece com Taina e a filha dentre de um carro antes de ser preso. "Não sou o sequestrador, ou o herói da Taina e da filha dela", afirma.

O G1 tentou falar com Raul nesta sexta-feira sobre as denúncias que Tainá fez no vídeo, mas não conseguiu contato com ele. Segundo a Polícia Civil, não há boletim de ocorrência contra Raul por agressão.

Na quinta-feira (6), Raul afirmou que estava ansioso para reencontrar a filha de apenas 8 meses, que continua no abrigo, e que queria entender o que realmente aconteceu conversando com a esposa.

"Eu não vejo a hora de buscar a minha filha. Sobre o que Taina fez, eu não quero comentar ainda porque preciso conversar com ela pessoalmente para entender realmente o que aconteceu. O importante é saber que minha filha está bem", afirmou.

De acordo com o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Acácio Leite, somente quando a jovem retornar para Pilar do Sul e prestar depoimento a Polícia Civil poderá saber o que realmente ocorreu.

"Estamos esperando a jovem retornar para a cidade e a criança ser liberada do conselho ao pai ou para Taina. Ainda não temos posição sobre isso. Assim que eu ouvi-la poderemos entender e ter oficialmente se ela fugiu ou foi ameaça. Mas continuamos com a mesma linha de investigação de que não se tratou de um sequestro porque não houve pedido de resgate e nem provas de cárcere privado", afirma.

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