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G1 - Itapetininga e Região

Operação contra pornografia infantil prende suspeitos em Pereiras e Paranapanema


Homens foram encontrados com conteúdo pornográfico em casa. Polícia Federal cumpriu mandados em 14 estados e prendeu 30 pessoas.

Três homens foram presos na região de Itapetininga (SP) durante a Operação Glasnost, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (25) em 14 estados brasileiros. As prisões aconteceram em Paranapanema (SP) e Pereiras (SP). Todos são suspeitos de armazenar e produzir conteúdo com pornografia infantil.

De acordo com a polícia, uma equipe cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de um morador de Paranapanema (SP), que estava sendo investigado pela produção, armazenamento e compartilhamento de pornografia. Com ele foram apreendidos DVDs, HDs com material pornográfico e câmeras fotográficas.

Ainda segundo a polícia, no mesmo imóvel um familiar estava acessando um site com pornografia infantil e foi preso em flagrante. Os dois homens foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal, em Bauru (SP), onde serão ouvidos. Todo o material encontrado foi apreendido e será periciado.

Em Pereiras (SP), a Polícia Federal também cumpriu um mandado de busca e apreensão. Os policiais estiveram na casa de um suspeito e apreenderam um celular. Ele foi encaminhado para a delegacia de Piracicaba (SP), onde prestou depoimento ao delegado.

Uma fiança no valor de R$ 1,3 mil foi arbitrada e, após pagá-la, ele foi liberado e vai responder em liberdade pelo crime de pornografia infantil.

Segundo a Polícia Federal, pelo menos 15 vítimas já foram identificadas. Até as 12h30, 30 pessoas tinham sido presas, sendo 27 em flagrante e três preventivas. Professores, médicos, estudantes, um porteiro, entre outros, também estão entre os presos.

Foram expedidos três mandados de prisão preventiva, 71 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. As ordens judiciais estão sendo cumpridas em 51 cidades de 14 estados brasileiros.

O delegado da Polícia Federal (PF) Flávio Augusto Palma Setti disse que as investigações começaram com a prisão de um estudante de medicina, em 2010. "Ele citou um site russo que era utilizado como uma espécie de “ponto de encontro” de pedófilos do mundo todo", disse.

Depois disso, foi deflagrada a primeira fase, em 2013, e agora a segunda etapa. "Antes dessa última fase, nós identificamos algumas questões urgentes de casos de abuso em que as devidas providências foram tomadas", detalhou o delegado.

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