Homem é detido por estupro de enteada após intervenção de funcionários do P.A e Conselho Tutelar

Menina de 14 anos estaria grávida do suspeito e relatou o abuso aos profissionais do Pronto Atendimento de Porangaba enquanto era atendida.

Na última sexta-feira (22/09), a Polícia Militar foi chamada ao Pronto Atendimento de Porangaba para investigar um possível caso de abuso sexual envolvendo um indivíduo e sua enteada. Ao chegarem ao local, os agentes se depararam com uma Conselheira Tutelar , que estava em contato com a menor de 14 anos. A adolescente relatou ter sofrido abusos de seu padrasto desde os 11 anos de idade.

De acordo com informações, a menor está grávida de 8 meses e precisou ser internada no Hospital das Clínicas da Unesp, em Botucatu. A mãe de menor a acompanhou até o hospital, juntamente com outros conselheiros.

Funcionários do Pronto Atendimento de Porangaba informaram à equipe policial que J.P.S.P, padrasto da menina era o possível autor dos abusos e havia se evadido do local ao perceber a movimentação das enfermeiras e a chegada do Conselho Tutelar. Com base nas informações colhidas sobre o suspeito, a polícia iniciou uma busca e o encontrou ainda perto do P.A, no interior da agência bancária do Bradesco. O suspeito portava uma faca de grande porte e demonstrou nervosismo ao ser abordado.

Aos PM’s, o elemento negou ser o responsável pelos abusos contra sua enteada. Ele foi conduzido ao hospital para exames de corpo de delito, que não apresentaram lesões. Posteriormente, foi levado à Delegacia de Porangaba, onde, por fim, confessou ter abusado da menor.

À reportagem, a polícia alegou que a menina teria dito que o padrasto dela teria feito com que ela tomasse medicamentos, várias vezes, para abortar a criança, da qual se suspeita, ele seja o pai.

Diante dos fatos, o delegado Antenor de Jesus Zeque elaborou um registro de estupro de vulnerável e solicitou a prisão temporária de João ao plantão judiciário, porém, segundo a PM até o momento da saída da equipe do local, a mesma não havia sido expedida.

A investigação continua para garantir a segurança e o bem-estar da menor e outros possíveis envolvidos.