Tite deixa seleção e planeja período sabático de pelo menos seis meses
Nada de contratos à mesa, por ora. Será um encontro para discutir os planos para o futuro. Eles trabalham com um cenário de seis meses sem assumir um novo emprego e esperar para decidir qual passo tomar.
Tite nunca escondeu o desejo de trabalhar no futebol europeu. Os seis meses servem para a conclusão da temporada no Velho Continente. Por questões de comunicação, o técnico se vê, a princípio, na Espanha e na Itália — a segunda opção, pelas raízes familiares que levaram os Bachi a ter uma noção da língua.
Tite, no entanto, não fez cursos de idiomas nos últimos anos, sob o argumento de que queria focar apenas na preparação da seleção para a Copa. Nas coletivas recentes no Qatar, arriscou um inglês no máximo para perguntar "What's your name" (qual o seu nome) a alguns repórteres estrangeiros.
Veloz veio ao Qatar para acompanhar a Copa do Mundo também. Quando surge alguma oportunidade ou foco de mercado para explorar, Tite aponta o destino desejado e Gilmar tenta viabilizar algum negócio.
A chegada à seleção brasileira, no entanto, teve um fluxo diferente, pois foi a CBF quem acionou o treinador, que à época estava no Corinthians. A primeira sondagem foi feita ao filho de Tite, Matheus Bachi, um dos auxiliares do pai nos últimos anos e que esteve ao lado dele ao longo da jornada na seleção.
A saída do cargo após a Copa do Qatar já tinha sido amadurecida nos últimos anos e colocada sobre a mesa de quem comanda a CBF. Agora, técnico e entidade tomam caminhos diferentes.
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