Poder Executivo e Prefeito eleito de Bofete silenciam diante da trágica morte de garoto de 11 anos

A comunidade de Bofete vive dias de luto e indignação diante do “silêncio ensurdecedor” da atual gestão do Executivo e do prefeito eleito, Eugenio Carlos Alves (Carlinhos do Carmo), em relação à trágica morte do pequeno Murilo Oliveira Ponciano, de apenas 11 anos. O menino faleceu no último domingo (8) após receber uma descarga elétrica enquanto ajudava sua mãe na limpeza do quintal de sua residência, na área rural da cidade.

O acidente, registrado às 12h15, ocorreu quando Murilo lançou uma toalha sobre o varal de arame, que, misteriosamente, estava energizado. O pai do garoto afirmou à polícia desconhecer a origem da eletricidade no varal, algo que não deveria ocorrer em condições normais. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Bofete para apurar responsabilidades e as circunstâncias exatas do incidente.

Enquanto familiares, amigos e a comunidade local se mobilizam para prestar solidariedade à família Ponciano, as autoridades municipais permanecem caladas. Nenhuma nota de pesar, nenhuma declaração pública de apoio foi emitida, levantando questionamentos sobre a empatia e o comprometimento do Poder Executivo e do candidato eleito em momentos de tamanha dor.

O silêncio contrasta com a comoção que tomou conta da cidade, onde moradores lamentam profundamente a perda precoce de um garoto querido por todos. Muitos esperavam que a administração municipal e o futuro prefeito, tão presentes durante o período eleitoral, se posicionassem com humanidade diante dessa tragédia, mas até o momento, a ausência de uma manifestação oficial parece confirmar a insensibilidade que muitos agora criticam.

Bofete merece mais que promessas; merece líderes que mostrem compaixão e compromisso com a população, especialmente em momentos tão dolorosos como este. A empatia não pode ser uma moeda de troca política — ela deve ser um pilar de qualquer gestão verdadeiramente comprometida com o bem-estar de seus cidadãos.