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G1 / TV TEM

Mãe denuncia escola após grupo de meninas ameaçar 'queimar' filho deficiente em Itapetininga


Polícia vai investigar agressão a adolescente de 17 anos na Escola Estadual Professor Jair Barth, em Itapetininga (SP). Diretoria de Ensino diz que caso já foi resolvido e não houve bullying.

A mãe de um adolescente de 17 anos registrou um boletim de ocorrência nesta quinta-feira (1º) alegando que o filho foi ameaçado e agredido com chutes e socos por duas adolescentes dentro da Escola Estadual Professor Jair Barth, em Itapetininga (SP).

De acordo com Erivânia Moura, de 37 anos, o adolescente é vítima de bullying desde o início de 2017 por ser deficiente mental.

Porém, nesta quarta-feira (28), as meninas da sala teriam o agrediram com socos e chutes, além de ter ameaçado o garoto em queimá-lo durante o intervalo.

“Elas vivem perturbando por causa da deficiência que ele tem. Neste dia, além de o agredirem, jogaram água e disseram que iam tacar fogo nele. Ele entrou em desespero, foi tentar se defender das agressões e acabou batendo no vidro onde cortou a mão. E isso é frequente. E se tivesse dado uma convulsão e ataque cardíaco no meu filho? O que elas iriam fazer?”, contou ao G1.

Segundo a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Leila Tardelli, o caso foi registrado como ato infracional e lesão corporal. Agora, um inquérito policial será instaurado para identificar o motivo das agressões.

“Já registramos o boletim de ocorrência e agora vamos identificar e ouvir as meninas. Elas podem responder por lesão corporal e por ser uma agressão a vulnerável pode qualificar o delito. E, se o adolescente ficar com alguma sequela, os pais das meninas também podem responder por danos morais, tendo que indenizar a vítima", explica.

Em nota, a Diretoria de Ensino da Região de Itapetininga informou que o aluno se desentendeu com as alunas, ficou nervoso e deu um soco na janela, machucando a mão e, por isso, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Ainda segundo a diretoria, o caso já foi resolvido e não houve bullying. Disse ainda que os alunos especiais das escolas estaduais são atendidos nas salas de recurso.

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